terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cartolas: Confira entrevista exclusiva com o guitarrista André Silveira

    A banda de rock Cartolas está cada vez mais conquistando fãs por onde passa. Com um setlist de composições próprias, espontaneidade e grande presença de palco, a banda Canoense já passou por várias cidades da região, além de Santa Catarina e São Paulo.        
  Cartolas, que é formada pelo vocalista Luciano Prezza, guitarrista Dé Silveira, baterista Pedro Petracco, no baixo Otávio Silveira, e Christiano 'Melão' na guitarra, tem um estilo próprio, descolado e consegue representar muito bem, a sua Terra de origem.

Confira abaixo uma entrevista exclusiva com o guitarrista da banda Cartolas, André Silveira:
 
Bru Gonntier: A banda é formada desde 2003. E lançaram o primeiro cd apenas em "2007". Oque vocês tocavam antes em seus shows? Covers? De quais bandas?
  André:  Tocamos músicas próprias desde antes de os Cartolas serem batizados como tal. Na verdade, o processo de composição iniciou antes mesmo de eu ter uma banda, o que "facilitou" a escolha de repertório. No momento atual estamos nos sentindo obrigados a incluir mais músicas de outros artistas pra termos abertura dos bares de público maior e mais diversificado.

Bru Gonntier: Sabemos que está para sair o 3º cd. Tem previsão? Tem como revelar alguma novidade sobre o cd?
   André: Já começamos as gravações de demos para o terceiro disco. A previsão de gravação é no início de 2012, para posterior lançamento em março provavelmente. O próximo disco, provavelmente, será o mais diferente se comparado aos outros dois. Mudei a forma de escrever as músicas e entrei num momento difrente da vida. Tem uma frase de uma música que se chama "Lógicas de Cobertor" que, pra mim, resume bem a idéia do que pode ser o próximo disco que vai maisoumenosassim como diria o Dinho Ouro Preto(hahahaha): "Vou aliviar/voar pra onde for/pega a minha mão/ pra todo o sempre há de me salvar do mar da solidão"

Bru Gonntier: Recentemente fui no show do Eric Clapton, em Porto Alegre, e vi que vocês abriram o show do cara. Qual foi a sensação que vocês tiveram em estar lá? Toda aquela gente assistindo vocês... além de abrir o show do Deus da guitarra. Tem como contar o que sentiram??
  André: Foi uma daquelas poucas sensações que se tem na vida. Uma espécie de impressão de que tu está sonhando mas tudo parece muito real ao mesmo tempo. Quando tu acorda, vem aquela dor de cabeça da ressaca da álcool e da felcidade de ter tocado pra tanta gente, poucos minutos antes de um cara que mudou a estrada da música mundial prum lado novo.

Bru Gonntier: Como está a fase da banda nesse momento? 
  André: Está um pouco estranha. Estamos tentando encontrar um nicho de mercado que sustente a nossa música. Os bares pagam pouco por que as pessoas pagam pouco ou não se interessam muito por músicas novas. É uma espécie de lógica estranha que as pessoas tem com as artes em geral, não só com a música. Eu vejo isso nas inúmeras cópias falcatruas que  fizeram daquele quadro do Andy Warhol pra poder vender por aí como artigo doméstico. É a lógica do tipo: "Por quê comer camarão se tu já comeu filé?"

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Amy Winehouse: A eterna diva do Soul - Jazz

Pequena Amy - Divulgação
     Por que uma jovem cantora, com fama, sucesso, dinheiro consegue acabar com sua própria vida? Por que afogar suas mágoas, seus relacionamentos amorosos com drogas e álcool? Essas são algumas das indagações que nos fazemos.

Como bem sabemos, Amy Winehouse morreu no mês passado, no dia 23 de julho, de 2011, em seu apartamento, no bairro de  Camdem, no norte de Londres.

    A cantora e compositora inglesa Amy Jade Winehouse, nasceu em 14 de setembro de 1983, em Londres, Inglaterra, de uma família judia. Amy nunca foi uma menina meiga e disciplinada nos tempos de escola. Ganhou sua primeira guitarra aos 13 anos de idade, e começou a compor pouco tempo depois.

Amy aos 13 anos (divul.)
   Sua carreira decolou no momento em que começou a cantar com o grupo Bolsha Band e ao assinar contrato com a 19 Management, em 2002. Meses mais tarde, Winehouse foi contratada pela Universal Music, onde lançou seu albúm de estreia, Frank (2003) e mais tarde o tão nomeado Back to Black (2007).

   Amy construiu seu perfil baseada nas garotas dos anos 60, onde pegou emprestado o penteado colméia e a maquiagem de Cleópatra do grupo The Ronettes. Seu estilo próprio de expressão, forma e vocal foram desde o princípio seus argumentos para o sucesso absoluto.

  Winehouse, também teve influências de soul, funk e jazz dos anos 60 e 70, além de artistas como Frank Sinatra, Marvin Gaye e The Specials.
Amy aos 27 anos, morre em Londres - (divulgação)
  Além de adquirir vários prêmios em sua trajetória, Amy, ganhou das mídias ainda mais destaque por sua indisciplina, álcool, drogas, escândalos e constantes vaias em seus shows (por esquecer suas próprias composições e suas melodias) e por seus relacionamentos conturbados.

   Nós, meros mortais e fãs de Amy Winehouse, ficamos apenas com suas lembranças. Sua verdade e autenticidade também ficarão entre nós, em meio as suas relíquias musicais.  Certamente sua morte foi repentina e prematura demais para que pudessemos aceitar.

 Como diz a letra da "Help yourself", da própria Amy :
...I can't help you if you won't help yourself... ou (Eu não posso te ajudar se você não se ajudar), somente ela poderia ter se ajudado. 
   Esperamos que Deus esteja com você Amy para que enfim, encontre a luz, a paz, e tudo aquilo que procuraste em vida e não encontraste. Você será para sempre a nossa "Best Friend".


Amy Jade Winehouse - A eterna diva do Soul - Jazz (Foto divulgação site)


Amy Winehouse, gravou apenas dois álbuns, mas foram suficientes para conquistar milhares de fãs: Confira:

Amy Winehouse - Frank - 2003







 Frank

1. Stronger Than Me
2. You Sent Me Flying
3.Know You Now
4. Fuck Mu Pumps
5.I heard Love Is Blind
6. Moody's Moos For Love
7. (There Is) No Greater Love
8. In My Bed
9. Take The Box
10. October Song
11. What Is It About Men?
12. Help Yourself
13. Amy, Amy, AMy



 

Back to Black

1. Rehab
2. You know I'm No Good
3. Me And Mr.Jones
4. Just Friends
5. Back To Black
6. Love Is A Losing Game
7. Tears Dry On Their Own
8. Wake Up Alone
9.Some Unholy War
10. He can Only Hold Her

sábado, 16 de julho de 2011

Matt Sorum e Kiara Rocks: show que ficará na história

Kiara Rocks na Mata Café/ Foto divulgação
  Não adianta negar. A banda brasileira Kiara Rocks está no caminho certo para o sucesso. Aliás, sucesso que a banda já vem adquirindo com suas apresentações espetaculares no estado de São Paulo e região.
Só que agora o "babado" foi o último show da banda, realizado dia 13 de Julho, no Mata Café, em São Paulo, com o ex-bateirista da banda americana Guns N' Roses, Matt Sorum.
  Um show apoteótico, com clássicos como You could be mine, Slither e Highway to hell, Darkened Room, além de alguns sucessos da Kiara Rocks,como Invisível e Últimos dias. Uma noite única, que reuniu a melhor banda independente da atualidade e um dos melhores bateiristas americanos da história, em um show histórico e indescritível.
  Doravante, contaremos os "últimos dias" para o verdadeiro reconhecimento da Kiara Rocks, que está entre poucos passos para o estrelato nacional!

Cadu Pelegrini e Matt Sorum/ Foto Karina Santos Silva
Em nome de todos os fãs gaúchos, paulistas, cariocas, baianos, mineiros, catarinenses e tantos outros que admiram a Kiara Rocks, nossos parabéns! Qua a banda creça cada vez mais no cenário musical, com verdade e atitude! Sucesso sempre!

Kiara Rocks / Foto Karina Santos Silva
Juninho, Cadu Pelegrini, Matt Sorum e Anselmo/ Foto Divulgação



terça-feira, 12 de julho de 2011

Kiara Rocks: a melhor banda de rock independente da atualidade

Kiara Rocks no Café Aurora- SP/ Bru Gonntier
   A banda paulistana, Kiara Rocks está com tudo nas mídias locais e regionais. Formada por Cadu Pelegrini, Anselmo, Juninho e Ivan Copelli, a banda fez sua primeira apresentação em rede nacional, por meio do programa "Ídolos" -SBT. A partir dali, aumentou a proporção de shows em casas noturnas de São Paulo e região. Não muito tempo depois, o vocalista Cadu Pelegrini participa da primeira temporada do reality show "Solitários", onde fica conhecido como o número 6. Cadu, fica como semi-finaista do programa e consegue ainda mais status na mídia.
   Mas, a banda Kiara Rocks na realidade conseguiu seu status porque é diferente das demais bandas independentes do país. Se destaca por causa de sua posição, forte atitude e transparência do bom e velho rock n' roll que predomina em suas veias.
Cadu Pelegrini em movimento rock n' roll/ Bru Gonntier
  Diferente do que muitos pensam, o rock não está morto no Brasil. Ele vive através de poucas bandas que se sobresaem no cenário musical, sendo a Kiara uma delas. Como descreve a banda " Seja com as letras e melodias do vocal único Cadu Pelegrini, com o peso dos riffs e timbres das guitarras de Anselmo, o feeling e técnica do baixo de Juninho, na inovação e dinâmica da bateria de Greg ou da simples soma desses fatores, tornam a personalidade da Kiara Rocks cada vez mais marcante, firmando uma identidade e unidade musical em que todos os integrantes priorizam uma única coisa: a música".
  Segundo a banda, Kiara Rocks significa (na pronúncia) "claro" em italiano e "escuro" em japonês. Nome que certamente se encaixa a personalidade da banda, que vem agitando as noites dos principais bares e casas de shows.
Personalidade. Palavra que resume a banda/Bru Gonntier
  A banda que iniciou sua trajetória cantando grandes clássicos do rock internacional, cresceu. E hoje, conta com o próprio albúm independente que foi o maior sucesso em vendas. O próximo cd está previsto pra o mês de outubro ainda deste ano, e contará com grandes participações. Um exemplo, será a participação do ex-membro da banda americana Guns N' Roses, Matt Sorum, que é amigo da banda e que já fez parceria na música "Invisível" do primeiro albúm.
  Para àqueles que admiram e curtem o verdadeiro rock n' roll, não podem deixar de conhecer as faixas do cd da Kiara Rocks, que não deixam a desejar a nenhuma outra banda do gênero.


Cd Kiara Rocks - faixas do disco:  

  1. Últimos dias
  2. Até que se prove
  3. Todos os meus passos
  4. Mais uma noite
  5. Antes de tentar
  6. Pode apostar
  7. Incertezas
  8. Falso Alarme
  9. Outro alguém
  10. Invisível (L.C.E.)
  11. Nada a perder

    quarta-feira, 1 de junho de 2011

    Guns N' Roses marca a história de Porto Alegre

       A banda Guns N' Roses se apresentou no dia 16 de março de 2010, no estacionamento da FIERGS, em Porto Alegre, RS.Certamente foi um marco na história da capital gaúcha, que recebeu uma das maiores e melhores bandas de hard rock dos anos 80. O vocalista Axl Rose, iniciou a apresentação com o sucesso de seu último álbum, "Chinese Democracy", seguido de "Welcome to the Jungle" e "It's so easy" (de álbuns anteriores).
       Com o playlist de Rocket queen, November Rain, Patience, Better, If the world, Madagascar, Nightrain, Street of dreams, You could be mine, Mr.Brownstone, Sweet child o'mine, Live and let die, Knockin' On Heaven's Doore  e por fim Paradise City que encerrava o grande espetáculo!
    Tudo oque lá foi presenciado, com certeza não sairá da memórias de milhares de gunners que lá estavam... uma noite ÚNICA, e que nunca terá direito a um flash back.

    Confira alguns momentos do show:



    Axl Rose cantando um de seus clássicos: Knockin' On heavens door
    Dj Ashba esbanjando talento

    segunda-feira, 30 de maio de 2011

    A horrorosa década de 60 no Brasil


     A crise política do Brasil já se agravava desde o renuncio do presidente Jânio Quadros. Após sair do país, quem assume o poder é o vice-presidente, João Goulart. Seu governo (1961-1964) é marcado pela abertura das organizações sociais, no qual estudantes e classes populares tiveram espaço de manifestação no país. Então os olhos começam a voltar-se para Goulart, pois as classes conservadoras temiam um golpe comunista. Por estas e outras conseqüências, as forças armadas e a Igreja Católica acusavam o então presidente João Goulart, de permitir a indisciplina e fazer um governo esquerdista.
    É anunciado então em 31 de março de 1964, o Golpe Militar. Liderado inicialmente pelos governadores Carlos Lacerda (Guanabara), Magalhães Pinto (Minas Gerais) e Adhemar de Barros (São Paulo) e muitos ex-tenentes, tais como Médici e Castelo Branco.
    Eleito então presidente da República pelo Congresso Nacional, Humberto de Alencar Castelo Branco ou apenas Castelo Branco, defende a democracia autoritariamente (1964-1967). Em 1967 surge uma nova constituição que institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação no país. A partir desta constituição, o regime segue governado com outros presidentes como, Costa e Silva (1967-1969) onde surge o bipartidarismo (ARENA e MDB) e o AI-5, junta militar (durante dois meses), Médici (1969-1974) e seus anos de chumbo, Geisel (1974-1979) e Figueiredo (1979-1985).
    O Regime Militar que aconteceu entre o período de 1964 a 1985, é caracterizado pela falta de democracia, tortura e censura. Entre toda a censura estabelecida, quem mais sofria perseguições militares era a imprensa, que perdia seu espaço na mídia, e ainda sofria repressões militares por qualquer questão aparentemente “suspeita” de oposição. Mas não era somente a imprensa que sofria censura: os artistas midiáticos e também o povo brasileiro. Todo ou qualquer um que se fosse contra o regime militar, estaria sujeito a sofrer além das repressões, perseguição política, tortura e até mesmo a morte como “castigo”. 


    Durante a ditadura Militar no Brasil...

    A tecnologia no país avançava com aparelhos de televisão, telefone, computadores, cada vez mais modernos. Ainda na década de 60, surge o Movimento Hippie, no qual os jovens aderem como ideologia uma filosofia de paz, amor e tolerância  passando a aceitar a liberdade sexual e o uso frequente de drogas. Na época em questão, as roupas artesanais estavam no auge, assim como saias longas com estampas florais brilhantes, além dos jeans e roupas com estampas abstratas.
    Artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil ao mesmo tempo em que ganhavam espaço com suas composições, sofriam constante censura durante a ditadura militar. No período, o Brasil vence a copa de 62, no Chile. No teatro, um movimento cultural junto a dramaturgos “encenavam” peças teatrais contra o regime militar. Alguns slogans começavam a aparecer, alguns exemplos são sobre consumismo: “O novo homem deve seguir seus instintos sobre como viver, morrer e sonhar”, ou um que durou por cerca de cinco anos: “Tudo vai melhorar com Coca-Cola”.